quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Um dia.

Um livro sobre a mesa. Uma rosa nos cabelos embaraçados.
Uma fatia de bolo pela metade, que juraste comer inteira.
Dedos trêmulos enquanto mãos se procuram, limpam os rastros de lágrimas acompanhados de um silêncio inquietante.
O vento sopra.
Olhos se fecham como quem cala um suspiro.
Um laço de fita no chão, perdido na calmaria anciosa.

-Um dia, casa comigo?

-Caso.

Olhos antes fechados, abrem-se numa felicidade desesperada, enchergam um sorriso marcado que já está ali faz tempo.
A dor se vai.

Um comentário:

  1. Se este fosse um convite, minha resposta seria "Sim", mil vezes "Sim".
    Não se assuste, insisto. (...)

    Mas, falando sobre o texto, está lindo, flor. Dotado de uma beleza como tudo aquilo que provém de ti.

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