terça-feira, 11 de maio de 2010

If it means a lot to you.


Ando estranha. Dias estranhos. Sem respostas.
Dizem que o silêncio significa "não". Eu estou começando a achar que sim.
Vazia outra vez, por mais uma noite não conseguir dormir.
O que anda acontecendo? Onde andaria você? Nada muda.
Me fere não saber.
E o mar assiste ao olhar ao longe, muito longe, sozinho e tristinho junto ao peito.
Dissolvo-me sem o teu tocar.
Estou longe e sozinha. Abro caminho, não sei bem, para onde quero chegar.
Será o vento que me transporta?
Eu apenas procuro o amor que você deixou ficar.
Não pôde levar, era pesado demais.
Eu sendo um fardo na tua vida, fiquei junto ao moinho.
À espera vi o vento passar, com as notícias de que você iria regressar…
Mas onde andaria você?


Ele é ainda mais belo em sua dor. Não grites mais, por favor.
Eu não mereço nada dela. Nada.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Pinguim.

Num dia quente, o céu nublado.
Um simples comentário, um simples vislumbre. Eu não aguento mais de saudade.
Me dói fisicamente não te ter na minha vida.
E só a idéia de que você pensa que eu não me importo, ou pior, de que você não se importa mais, me faz morrer todos os malditos dias. Lembrando de tudo, lembrando do palhaço que havia em você, lembrando das lágrimas na frente de uma tela em branco com seu rosto nela, lembrando dos sorrisos, que poucas vezes pude ver em você, mas que foram inesquecíveis e tão felizes pra mim.
Eu queria perdão, queria que não guardasse rancor.
Eu já te perdoei, eu não guardei rancor.
Queria você de volta, nem que seja pra saber se você está bem. Queria uma trégua, um recomeço.
Queria que você soubesse que eu nunca esqueci nenhuma palavra escrita, dita, chorada.
Queria que você soubesse que eu não tenho sido nada mais que vontade de dizer-te o quanto fui burra e o quanto sinto tua falta.
Queria que você pudesse ler. E assim, saber que o que eu escrevo é pra você, assim como tudo mais que escrevi antes.
Desculpa, Pinguim.