sexta-feira, 3 de julho de 2009

Saudade.

É incrível como sua falta machuca de tal forma que nem palavras podem exercer a função da explicação, nesse momento. Sinto falta de tudo que se possa imaginar, qualquer coisa que seja relativa a você, qualquer coisa que te lembre, qualquer coisa, meu bem. Não adianta descansar ou tentar esquecer por um tempo, pois ao fechar dos olhos, a escuridão vira uma bela recordação de todos os momentos bons que tenho em mente e que ainda não tenho. Faço deles uma boa parte da escrita quando a saudade vem à tona, mas palavras não são suficientes quando o sentimento nos toma conta por inteiro. Não existe texto, nem música e nem nossas próprias palavras para descrever, nem narrar algo que não se possa colocar pra fora em forma de letras. Só um abraço ou qualquer coisa relativa a algo muito intenso para acabar com o silêncio da saudade que mata, aos poucos, mas nos torna muito mais fortes e infantis do mesmo modo, em saber que em poucos minutos estaremos lá vivendo tudo de novo, sonhando tudo de novo... Até que tudo dure uma eternidade de milésimos de segundos e o sentimento que nos habitava volte a residir, no coração que, não esgotara tanto assim tudo aquilo que tinha de ser esgotado. A saudade quase que me mata, mas não inteiramente, pois sei que daqui a meros tempinhos estarás aqui, comigo, fazendo de tudo um eterno sentimento, no qual não dá pra parar de sentir, e que cresce, renasce e principalmente me toma por inteira, matando aquela saudade chata que amargura, quando não ficas junto a mim. Me mate, meu bem; não de saudade, mas de qualquer outro sentimento que me faça sentir muito mais feliz, amada e tua, só tua.