sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Amargo café.

Tuas palavras ainda ardem na minha garganta... Simplesmente não desce.
A digestão foi desagradável, tanto no meu estomago, aos nós, quanto na cabeça, aos gritos.
Poderiamos nos consertar caso a xícara quebrasse? Ou simplesmente a comtemplariamos, espatifada no tapete da sala.
Sinto ter deixado cair, manchou tanto.
A vida ficou escura, justo como a mancha que ainda permanece aqui, sem querer sair, sem dar o braço a torcer.
E o café, que antes gostava tanto de tomar nas minhas horas vazias, virou veneno que me queima as entranhas.
Mesmo ponha bastante açucar, é amargo como o dia em que me deixaste. Debaixo do sol quente, porta afora, tanto que agora não gosto mais de calor.
O tempo vai passando, ficando só meus recados nunca sequer ouvidos na tua secretária e uma vaga explicação de que teu número não existe mais.
Que no final, é sempre ruim de engolir.