domingo, 14 de fevereiro de 2010

O Cinema.

Ela olhou pra trás e viu uma tela preta de cinema.
Letreiros desciam, com pequenas letras brancas, distorcidas.
Era tudo o que se fora, que se perdera.
Ela soube ao olha-las que pouco importavam.
Não surtiam efeito na platéia, que aos montes, iam embora sem ao menos prestar antenção na tela.
O filme acabara. A sala ficou vazia, escura e triste.
Poltronas vermelhas solitárias em fileiras aguardavam o próximo enredo.
E um novo filme começara.
Ao olha-lo soube que seria diferente, que prestaria atenção no letreiro no final.
E tudo aquilo era nosso.

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